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💕 "O verdadeiro companheiro está amando todo o tempo e é um irmão nascido para quando há aflição." Prov. 17:17 💕 Blog de desabafos e pensamentos - AUTORIA PRÓPRIA...
Você é muito especial para mim...
Conheci-a quando comecei a trabalhar para si. Inicialmente eu era bastante envergonhada e tímida, mas aos poucos comecei a sair da casca - não literalmente claro!, mas a revelar a minha personalidade e sentido de humor mais profundos. A Carminho sempre foi alguém que me tratou com respeito, bondade, paciência e a quem eu retribui da melhor maneira que pude e soube! Tenho tantas lembranças daqueles tempos - desde as tarefas que me deixava fazer por serem as minha preferidas, às coisas que fui aprendendo consigo, às nossas sessões de cinema, às nossas brincadeiras e gargalhadas, os nossos cafés aos domingos (de 15 em 15 dias!), ... tantas mesmo! (Podia estar horas a escrever em detalhe, ... Desde me mandar à Quelha de propósito para você pôr as sapateiras na panela - porque eu tinha pena delas e elas não morriam; a deixar-me limpar as lulas e o exaustor, ... Ufhh!, já estou cansada, o meu Alzheimer está-se a queixar!!!) Lembro-me de tudo isso com muito carinho e saudades...!
Apesar de ter sido minha patroa, sempre olhei para si como uma irmã mais velha, alguém que eu respeito e considero um modelo a seguir. Apesar de eu não estar mais aí, não mudou em nada o que penso de si e em como me sinto. Sou muito agradecida por ter certas pessoas na minha vida e você é uma delas!
Com estas palavras todas apenas lhe quero dizer muito obrigada por tudo o que me ensinou (a maioria das coisas já me esqueci 🤭😅🤪 - mas valeu o esforço!), o que fez por mim, por me ter feito sentir especial, ... Pode parecer um pouco presunçoso da minha parte, mas posso dizer que quando estava a trabalhar na Mãe Galinha senti que realmente fazia parte de uma família - algo que nunca tive e que sempre desejei... por tudo o que digo e o que fica nas entrelinhas, MUITO OBRIGADA maninha mais velha! Gosto muito de si sempre! Como nunca o tinha expressado pessoalmente ou em palavras, fica registado o meu agradecimento!
Vocês continuam e continuarão a fazer parte da minha família para o resto da vida!!!
"Há pessoas que aparecem na nossa vida por acaso, mas não é por acaso que nela permanecem..." Amigas verdadeiras não há muitas, mas eu fico feliz de a puder considerar uma.
🤗🥰🫂🙏🏽❤️ muito obrigada e beijinhos
Sentada no vazio, penso na minha insignificante existência. Tudo é uma farsa e ilusão. Desde crianças somos habituados a acreditar no faz de conta, somos ensinados sobre coisas que não fazem qualquer sentido e que até há alturas e situações que justificam quebrar as regras - ou seja, tudo é relativo! Porque não nos baseámos apenas em factos e no que é prático? Porque é que somos quase que forçados a encaixar-nos numa sociedade podre, hipócrita, corrupta e sem escrúpulos? Será que ansiamos assim tanto fazer parte de uma "comunidade" destas? Bem, eu não tenho qualquer desejo de ser identificada como tal!!!
Eu gosto de ser diferente, sempre gostei! Não faz parte de mim seguir pessoas ou rituais só porque sim, só porque a maioria o faz. Antes, gosto de questionar, saber o porquê das coisas e depois de ter todos os factos, decidir por mim mesma o que faz sentido para mim. Já basta ser falsa nas situações que ainda não consegui mudar... Ser falsa, como assim?!
Bem, por mais honestos, nus e crus que sejamos, há dias, situações e lugares em que todos fingimos por diversas razões (por exemplo: no trabalho - fingimos estar bem ou contentes quando só queremos gritar e fugir de lá; com pessoas que amamos - fingimos que gostamos de algo que nos ofereceram para ser educadas, quando está mais que visto que aquilo nem faz o nosso estilo, ...). É mais fácil fingir do que justificar-nos, além disso há sempre certas pessoas que nem sequer merecem a nossa opinião, quanto mais o nosso tempo e energia!
Tudo é uma grande farsa, uma desculpa para as pessoas fazerem o mal agarrando-se a uma interpretação pessoal do que lhes convém, sem sequer se importarem em ouvir todos os lados da história. Desde a fé, à política, e aos negócios, tudo virou comércio, os valores ou crenças não interessam mais, apenas se dá ouvidos aos cifrões! (Temos pessoas ateias a vender e promover materiais religiosos, pessoas sem formação académica a auto-intitularem-se "Experts" num assunto do qual apenas ouviram falar ontem, ...). Infelizmente, cada vez mais, vemos pessoas aproveitarem-se dos necessitados e vulneráveis - em vez de os tentarem ajudar, procuram antes maneiras de lucrar com a desgraça alheia! Consideremos as datas festivas, por exemplo. Durante o ano vamos ouvindo aqui e ali pedidos de ajuda para os menos favorecidos, mas perto das grandes datas é quando as pessoas, convenientemente, se lembram desses por meses, e pedem encarecidamente por ajuda... mas, será que durante o resto do ano as pessoas também não têm necessidades? Claro que têm, mas as pessoas associam-se a causas destas para publicidade própria, não porque estejam interessados nos outros, mas sim no próprio umbigo!... querem ganhar 10 para doar 3. Por coisas assim e muitas mais, NÃO!, eu não tenho qualquer vontade de me encaixar na sociedade! A sociedade prega em palavras caras: a honestidade, entreajuda, solidariedade, comunidade e amor; mas depois pratica o ódio, a guerra, o egoísmo, dificulta a vida de quem mais precisa, e ainda parece que há competições sobre quem consegue ser mais corrupto e sair ileso!
Diariamente, pessoas e animais são abandonados à sua sorte, sem qualquer ajuda, apenas discriminação e indiferença lhes é oferecido - sim, vez por outra todos nós somos culpados deste mesmo comportamento, talvez ainda que inconsciente! Infelizmente, não consigo dizer que sou capaz de ajudar sempre quem tem menos do que eu, e isso dói muito! Porque é que não ajudo sempre?! Eu nem sempre tenho até para mim, mas como posso querer ser diferente se estou a fazer o mesmo que os restantes? Não posso apontar 1 dedo a ninguém, porque terei 4 apontados para mim e por mim, para além da dor na consciência (que me define), e na alma! Mas nem sempre a ajuda necessita de ser monetária, por vezes, apenas mostrar interesse genuíno ou até dar um sorriso, já faz muita diferença no dia de alguém! A nós não nos custa nada e, ao sermos bons para com os outros, também nos sentimos melhor, não nos sentimos tão fracassados por não pudermos ajudar de outra forma! Acredito verdadeiramente que, apenas o facto de reconhecer, tratar com respeito e não ignorar alguém, já seja meio caminho andado para fazer a diferença na vida de alguém! Então aí sim, sei que de uma forma ou de outra estou a dar o meu contributo - e a sensação é fantástica!
Pergunto-me tantas vezes, porque seria necessário ter uma sociedade que dita as regras?! Não somos todos humanos? Não temos todos sentimentos, necessidades, consciência e respeito pelo próximo?! Bem, infelizmente não!..., mas deveríamos ter! Se tivéssemos, não existiria a necessidade de criar leis, implementá-las e/ou tribunais, porque o senso comum e amor estariam presentes nas nossas interações com o outro de forma voluntária e natural, em vez de sermos antes motivados pelo medo de ser punidos!...
Temos tanto que aprender com os animais! Nós somos os considerados "racionais" e eles são quem nos mostram diariamente em ações o que é o amor, o respeito, a entreajuda, a lógica, o senso comum, ... mesmo entre as diferentes espécies. O mesmo acontece com as pessoas que têm menos... em geral, o pouco que têm estão dispostas a dar para alguém que vejam em necessidade, anulando as suas próprias dificuldades em prol das dos outros. Como é que isso não nos deixa envergonhados? Como é que conseguimos não ver o que está mesmo à nossa frente?! Ignorar não é solução, aprender e mudar sim!
Porque deveríamos achar-nos mais ou melhores do que alguém?! Dinheiro, estatuto social, título, profissão, ... nada disso conta na altura de ser enterrado - todos começamos e acabamos a vida da mesma forma, o ciclo é o mesmo - nascemos e morremos. Isso é o que temos todos em comum! Mas será que fazemos o melhor que pudemos no entretanto?
Pergunte-se:
(1) Se eu morresse hoje quais seriam os meus maiores arrependimentos?
(2) Do que é que me sentiria mais orgulhosa?
Há coisas que não pudemos mudar e das quais nos vamos sempre arrepender ou sentir envergonhados. Mas não é por isso que a vida deve estagnar! A vida continua, já o outro dizia "The show must go on!" e é verdade, mesmo se pararmos no tempo, o tempo não vai parar para nós... Se aprendermos com os nossos erros e tentarmos fazer sempre o melhor que pudemos e sabemos, haverá sempre coisas positivas que podemos retirar de cada situação, sem exceção - nem que sejam lições! Mas há também algo que eu penso ser de ajuda...
Se diariamente meditarmos no que fizemos, as situações com que lidamos e tivermos em mente as 2 perguntas que mencionei acima sobre arrependimento e orgulho como se hoje fosse o nosso último dia, isso dar-nos-á a oportunidade de no dia seguinte fazer algumas mudanças para que nos sintamos melhor no final do dia seguinte. A mudança pode ser a nível de atitude, ação, rotina, personalidade, trabalho, ... o importante é todos os dias trabalharmos em nós mesmos para sermos melhor do que éramos no dia anterior. Isso permitirá que, quando chegar o nosso dia, não tenhamos tantos arrependimentos, porque demos conta a tempo do que estava errado e fizemos as mudanças necessárias! Se todos os dias acrescentarmos nem que seja apenas uma pequena mudança à nossa lista pessoal de "trabalho em progresso", apesar de nunca atingirmos a perfeição, ao fim de alguns anos provavelmente seremos alguém totalmente diferente e muito melhor. Consequentemente, a nossa auto-estima e amor-próprio também estarão num nível mais elevado! Ou seja, sermos pessoas mais positivas, solidárias, altruístas e que fazem o máximo para melhorar, não beneficia apenas cada um de nós individualmente, mas todos os que nos rodeiam. Se todos fizéssemos isto diariamente o mundo não estaria como está e não necessitaríamos que uma sociedade nos tentasse moldar ou dominar como sendo as suas marionetas.
Lembre-se: Uma atitude gera sempre uma reação, por isso, comecemos um ciclo positivo. A bondade gera mais atos de bondade... O mais simples é o mais importante e o que faz a maior diferença - um sorriso, um abraço, uma mão amiga, uma mensagem, um postal, um "estou aqui para ti!", uma carta, um "gosto muito de ti", um "obrigada pela tua amizade", um "em que posso ajudar?", ... tudo isso é gratuito e está ao alcance de todos... mas por sermos egocêntricos e querermos que o mundo gire à nossa volta, abrimos fendas que outros aproveitam para criar a sociedade na qual vivemos, independentemente de sentirmos que, direta ou indiretamente fazemos ou não parte dela!
Tudo está nas nossas mãos, apenas temos de ser fortes e determinados o suficiente para mudar o que está errado! Não podemos mudar ninguém a não ser a nós próprios - um trabalho individual que dá frutos coletivos!
Vamos fazer a nossa parte?! Amanhã eu quero sorrir mais... e tu? 😎
Olá amigas e amigos,
espero que estejam bem. 😊
Gostaria apenas de lembrar-vos que também tenho um blog inglês no qual escrevo mais regularmente - é verdade, tenho andado preguiçosa para escrever em Português, sinto-me mais confortável e confiante quando escrevo em Inglês...
Já traduzi para este blog alguns posts que escrevi no blog inglês. 😊
Se querem que eu continue a escrever em Português, por favor mostrem-me o vosso interesse e suporte.
Por favor, peço-vos que visitem o blog e também tenho lá alguns produtos, incluindo roupas, os livros da minha autoria e muito mais. Todos os desenhos e estampados são da minha autoria.
Muito obrigada desde já! ❤️❤️❤️
Quando adolescente, passei por problemas difíceis, não por causa da idade, mas por circunstâncias da vida. Eu tinha 2 amigas da minha idade a quem eu era apegada e de quem gostava muito, mas havia certas coisas que não lhes conseguia contar. A maior razão era o facto de eu não perceber certas coisas, então assumi que se eu não entendia, possivelmente elas também não iam entender. Então, durante uns meses guardei para mim algo que me estava a matar por dentro, algo que eu queria mais do que tudo perceber, saber se era normal, mas que não tinha com quem abordar o assunto.